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sexta-feira, 8 de junho de 2012


Os “Landmarks” do Martinismo





1) Crer em Deus, e invocar Yeheshua.
O Martinismo é uma Ordem essencialmente Cristã, e Yeheshua é invocado em todo encontro e documento Martinista.

A crença na Deidade é uma característica de todos os corpos Iniciáticos. Sem ela não temos razão de ser e nossos juramentos são sem significados. Nós somos cristãos, não numa maneira limitada nem dogmática, mas como verdadeiramente reverenciando Yeheshua como o mistério da encarnação do Logos no mundo físico. Neste sentido, os eventos do drama Cristão estão em progresso, é esta participação Divina na existência, que vem à tona todos os milagres que ocorrem em resposta às nossas orações e rituais teúrgicos. Todos os Martinistas estão, ou deveriam estar de acordo com este “Landmark”

2) A Iniciação transmitida por Saint Martin, S.I.
Alternadamente nós podemos considerar que esta Iniciação, se origina tanto em Pasqually como em Saint Martin. É este o legado que nos torna Martinistas. Nós consideramos como a transmissão de uma Essência Espiritual que nos une numa grande família Iniciática. Pode haver diferentes caminhos que temos conhecimento até o momento, como a diferença entre a Tradição Russa, a Tradição que vem de Papus e a Tradição que vem de Chaboseau, mas são afiliações que em todo o caso, ascende a Saint Martin. Concordando com a teoria de nosso estimado Irmão Robert Amadou, é então uma questão de afiliação de Desejo, de uma afiliação espiritual que era, aos pedaços formalizada ritualisticamente sob a influência de diversas personalidades.

3) A organização por Papus,
de uma estrutura consistindo de 2 Graus preparatórios e 1 Grau posterior que é o S.I. Todas as Ordens Martinistas trabalham com a mesma estrutura, embora possa haver variações nos nomes desses Graus. Eles utilizam mais freqüentemente: 1º Grau – Associado, 2º Grau – Iniciado e o 3º Grau – Superior Incógnito, Servidor Incógnito.

 4) Transmissão da Iniciação Oralmente,
Pessoalmente por um Iniciador autorizado, por qualquer título. A Iniciação é um presente dado por um Iniciador ao Irmão ou à Irmã inciandos, e é uma marca da mais profunda confidência entre os dois. Não pode ser transmitida pelo correio, ou por telefone ou qualquer outra maneira que não seja pessoalmente e na presença dos símbolos essenciais do Martinismo.O Iniciador pode ser conhecido por diversas formas e títulos deferentes: Iniciador, Iniciador Livre, Livre Iniciador, Filósofo Desconhecido.

Em todos os casos significam a mesma coisa, uma vez dada a autoridade por outro Iniciador assim podendo conferir a Iniciação. Para cada Grau, cada Iniciador é livre e autônomo. É basicamente deixada a discrição ao Iniciador para conferir a Iniciação. O desejo é o requisito para dar intelectualidade e a caridade espiritual para o Homem de Desejo, que deve estar equilibrado pela consciência da responsabilidade envolvida.
Um Iniciador nunca deve conferir a Iniciação àqueles meramente curiosos, nem àqueles que procuram na Iniciação a satisfação de seus próprios egos, ou ainda não conferir àqueles que a procuram com fins lucrativos e mercenários.
Não deixar nas mãos destes, nossa Tradição. Enquanto que cada Iniciador deve se esforçar para preservar a herança que lhe foi conferida, e passá-la intacta à posterioridade, deve ainda ter a certeza de que a Tradição não seja depreciada nem conferida por aqueles que não têm sido perfeitamente preparados e educados, e nem para aqueles que não tem certeza que manterão a Tradição pura, nem a dissolvendo, nem a barganhando por mera comodidade.

 5) Os Mestres do Passado.
Estes são aqueles que têm criado, contribuído, e definindo nossa Tradição, são aqueles que transmitiram a afiliação a nós. Alguns deles todos nós conhecemos: Papus, Sédir, Phaneg, Mestre Philippe. Outros Mestres são conhecidos somente por aqueles que pertencem a uma ou outra linha de filiação. Há alguns que tem trabalhado tão completamente “por detrás da máscara”, que são conhecidos somente por santos e grandes almas. Nós invocamos sua presença em cada encontro e pedimos por sua orientação e sua proteção.
 
6) A liberdade essencial para o Iniciado
Buscar seu próprio caminho rumo a reintegração. A Ordem Martinista tem tido desde primórdios dias, um programa de instrução de certos símbolos fundamentais. À partir destes, cada Iniciador ou grupo de dirigentes, tem sido livres para instruir de acordo com sua própria compreensão, e a compreensão e interesse do grupo. Deste modo, Martinismo é uma VENUE, mais propriamente um rígido curriculum, e isto é como deveria ser para o caminho de reintegração pessoal. Assim, alguns trabalharão com uma Ordem, outros com outra e alguns trabalharão sozinhos como Martinistas Livres. Sempre tem sido assim.

7) Crer no processo de reintegração para sair da Floresta dos Erros.
A Ordem Martinista desde seus primórdios antecedentes na Doutrina de Pasqually, sempre sustentaram que o homem está caído, perdido em sua própria privação, sem conhecimento dos privilégios de seu estado primordial. A função das escolas de Pasqually e Saint Martin tem sido relembrar o homem de suas glorias, de sua sobrenatural origem, e indicar o caminho de retorno. Alguns irão preferir seguir um caminho operativo, e alguns o caminho do Coração, a via Cardíaca; mas qualquer que seja o caminho escolhido, a jornada deve ser empreendida e completada.
 
8) O Uso do Manto, da Máscara e do Cordão.
Realmente, não importa se o manto é preto, branco ou vermelho; ou se o cordão do S.I. é branco, vermelho, ou amarelo; ou se há 3 nós, 5 nós ou nenhum deles. Todos os Martinistas fazem uso desses três símbolos profundos, e os significados das entrelinhas de todos eles na verdade são os mesmos.
 
9) O Uso das três roupas, preta, vermelha e branca.
Assim como o manto, a máscara e o cordão, essas cores são de uso universal e seu respectivo simbolismo está explicado em todos os lugares da mesma forma.
 
10) O Uso das Luminárias.
No alto de um altar Martinista, existem 3 velas brancas, dispostas em forma triangular. Em algumas Lojas estas são usadas somente em 2 Graus, em outras em todos os 3 Graus mas apagada em um. O simbolismo em qualquer lugar é o mesmo e pode ser aceito por todos os Martinistas.
 


11) O Uso do Pentáculo Martinista.
Em algumas Ordens Martinistas, o pantáculo está localizado no chão ao leste, em outras está acima da cadeira do Iniciador e em outras Ordens Martinistas, o pantáculo se encontra em ambos os lugares. Está em todos os documentos Martinistas e constitui um símbolo Martinista universal.
 
12) A estação do Mestre do passado.
Em todo Templo Martinista, qualquer que seja seu nome, há um lugar ou uma mesa, ou um altar com uma vela representando os Mestres do passado de nossa Ordem, da nossa família Iniciática. Pode ser mais decorado, mas a vela está sempre presente, e ilumina todas as cerimônias para representar nossa invocação aos Mestres do passado, para representar a presença deles em nossas assembléias, e para representar nossa aspiração em somar seu número.

Um comentário:

  1. la création de landmarks en martinisme chrétien constitue une erreur : le christianisme est la religion qui ne sépare pas, qui invite tous les enfants du père à sa table. Ceux qui ne sont pas à table sont ceux qui refusent l'invitation du père et de son fils. Des points forts, oui; des landmarks incontournés et incontournables, non !

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