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terça-feira, 3 de julho de 2012

A ROSACRUZ HERMÉTICA


Os três círculos concêntricos de letras hebraicas no centro da figura esta dividido em grupos de três, sete, e doze letras cada, Esta distribuição é tirada do Sefer Yetzirah ou Livro da Formação dos antigos cabalistas, o anel mais interno corresponde a primeira ordem e a força dos elementos. O segundo anel corresponde a segunda Ordem assim como aos sete planetas tradicionais e os signos do Zodíaco.

Vamos examinar algumas das dinâmicas da psicoterapia em ordem de entendermos melhor iniciação de uma perspectiva psicológica. De acordo com certas escolas de psicologia, um fenômeno chamado “transferência” figura proeminentemente na psicoterapia efetiva. Transferência poder ser definida como o processo de se tornar consciente de nossos conflitos paternos não resolvidos. Durante o curso de uma psicoterapia o cliente começa a ver o psicoterapeuta como a incorporação desses conflitos não resolvidos. Isto ocorre quando o cliente projeta o conteúdo da sua ou seu inconsciente no terapeuta, muito como se um filme fosse projetado em uma tela branca.

Transferência também tem um papel crucial no processo da iniciação, exceto , que é o iniciador quem se torna a tela para projeções. Esta é uma das razões pela qual a iniciação pode ser uma ferramenta extremamente efetiva em facilitar o desenvolvimento pessoal tanto quanto o espiritual. Mas também explica porque iniciação nas mãos de um inepto ou líder inescrupuloso, pode levar a quebra de corações, desapontamentos ou mesmo morte e destruição. Além disso, até mesmo por causa da relação de transferência com outro ser humano sendo um fator central na iniciação, auto-iniciação é impossível assim como psicoterapia auto-administrada.

Como já foi mencionado, psicoterapia concurrente a iniciação é uma boa idéia, mesmo que não sempre possível, mas em certas circunstancias ela necessita ser considerada. Certamente o terapeuta deve ser capaz de considerar espiritualidade, como um fenômeno saudável; idealmente ele ou ela deve ter experiência trabalhando com problemas espirituais.

Embora o terapeuta ou o iniciador não precise consultar um ao outro, eles precisam manter limites saudáveis em sua relação com o iniciado, nunca é uma boa idéia para o terapeuta discutir um caso material fora do relacionamento terapêutico, infelizmente alguns terapeutas tendem a discutir esse material com colegas, supervisores até mesmo às vezes em coquetéis, sempre acreditando que eles estão se comportando eticamente porque eles apenas usam o primeiro nome do paciente.

Ambos terapeuta e iniciador precisam entender desde o início que tais discussões não devem ocorrer, iniciação é parecida com um processo alquímico; em ordem de ser o mais efetivo, o vaso – a relação com o terapeuta e iniciador-precisa ser hermeticamente fechada. Esta é a razão primaria porque tal importância é dada ao sigilo e silêncio em questões esotéricas. Silencio cria poder e pressão, o qual finalmente produz profundas transformações psicológicas e espirituais.

Querendo ou não a transferência primaria ocorrendo com o iniciador ou terapeuta é relativamente desimportante. Nunca se decide conscientemente uma relação transferencial, ela acontece completamente inconscientemente, tomando lugar com a pessoa que é mais capaz de se apaixonar ou odiar. O que mais importa é que ela ocorra e que as projeções negativas e sentimentos sejam permitidos emergir e trabalhados seguramente.

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