Ordem Rosacruz, AMORC
versus
Gary L. Stewart
Os membros mais antigos da AMORC sabem
que 1990, alguns fatos aconteceram e o então Imperator Gary L. Stewart foi
afastado sendo substituído pelo atual Imperator Christian Bernad que permanece
até hoje.
Segundo soube depois, os fatos se
relacionavam com um suposto desvio de recursos financeiros dos cofres da AMORC
para outras finalidades. Nessa época eu já tinha 13 anos de filiação à AMORC e,
evidentemente fiquei extremamente chateado com o ocorrido, embora a AMORC não
tenha entrado em muitos detalhes do ocorrido nem de suas consequências e
desdobramentos.
Com isso, o antigo Imperator, Gary L.
Stewart, fundou a “Confraternidade Rosae
Crucis - CRC” transmitindo os ensinamentos de acordo com as monografias
originais de H.S. Lewis. (segundo as declarações do próprio Gary L. Stewart)
Mesmo decepcionado, continuei com os
estudos da AMORC onde estou até hoje, pois aprendi a não confundir os dirigentes
com a Organização.
Então, quero deixar muito claro que não estou tomando nenhum partido,
não estou dizendo quem estava certo ou errado e nem criticando ninguém.
Tenho profundo respeito pela AMORC e pala CRC e estou postando o texto exatamente
como o recebi, sem incluir ou suprimir uma única letra. Que cada um tire suas
próprias conclusões.
“Na
segunda-feira 12 de janeiro de 1987 às 23h26, uma nuvem escura desceu sobre a
Ordem Rosa-Cruz. Era a transição do
Imperator Ralph M. Lewis, filho do Dr. H. Spencer Lewis. O archote e as rédeas
da liderança foram transmitidos ao novo Imperator Gary L. Stewart.”
Esta
declaração foi feita:
“Em 23 de janeiro de 1987, a Diretoria da Suprema
Grande Loja da AMORC, Inc., elegeu Gary L. Stewart para o Ofício de Imperator
da Ordem Rosacruz, AMORC, sucedendo Ralph M. Lewis. A Instalação formal do novo
Imperator ocorrerá no Templo Supremo na cerimônia anual do Ano Novo Rosa-Cruz,
sexta-feira, 20 de março de 1987 às 20h.
A
declaração também afirmava que duas outras eleições haviam ocorrido. Cecil A.
Poole reassumiu a Vice-Presidência da Suprema Grande Loja e Christian Bernard
foi eleito membro da Diretoria da Suprema Grande Loja no ofício de Supremo
Legado. Tudo ocorreu como planejado e, numa cerimônia mística solene, Gary L.
Stewart foi devidamente instalado na ocasião e no local designados como
Imperator da Ordem Rosacruz, AMORC.”
Tradução em
português da Carta da CR+C do Imperator
23 de
outubro de 1993.
PARA:
Comendadorias da Ordem da Milícia Crucífera Evangélica (O.M.C.E.)
Lojas e
Capítulos da Confraternidade Rosae Crucis (CR+C)
DE: Gary L.
Stewart, Cavaleiro Comandante e Imperator
Ref.: Declaração
INSTRUÇÕES:
Para ser lida aos membros reunidos, antes ou após o Trabalho Ritualístico.
Cópias desta carta podem ser distribuídas aos membros presentes que a
solicitarem. Embora esta não seja uma declaração confidencial, não a estarei
difundindo entre os membros em geral nem deve ela ser publicada em qualquer
boletim.
Caros irmãos e irmãs:
Inicialmente eu havia decidido fazer
uma simples declaração comunicando que a ação judicial entre mim e a AMORC
estava terminada e agradecendo a todos os irmãos e irmãs que apoiaram tanto o
Ofício do Imperator quanto a minha pessoa no decorrer dos eventos dos últimos
três anos. Como vocês todos estão bem cientes, pouco falei sobre a questão
judicial e, no pouco que realmente falei, jamais critiquei ou ataquei quaisquer
indivíduos ou entidades. Mais precisamente, incentivei-os todos,
independentemente de suas inclinações, a concentrar suas energias no Trabalho
Espiritual.
Palavras são inexpressivas a menos que
estejam unidas a atos de realização.
E se nossas palavras e ações são puras
e a Serviço da Luz, então resistimos isentos e livres da fraude e do motivo
dissimulado. Na Senda Espiritual a clareza de propósito e de direção é
essencial. Para o Rosa-Cruz, a liberdade da Verdade — e a busca de tal
liberdade — é apenas um dos muitos aspectos da criação do Movimento. Se não
mantivermos tais atributos, se não mantivermos um alto nível de integridade e
responsabilidade, então nada temos e nada representamos.
Eu mantive silêncio por uma razão
crucial — embora existissem outras de menor importância — e assim foi porque
nosso Trabalho é por demais importante para degradar-se em função de nosso
envolvimento na sujeira de um processo civil de uma Corporação. Por que travar
batalhas com indivíduos que nem mesmo compreendem a guerra? Com pessoas que persistem
na publicação de propaganda enganosa? Temos apenas um propósito, que é o de
Servir à Luz da Verdade!
Outros preferiram defender suas ações;
mas a que preço? Não são a mentira, a falsificação e a deturpação da verdade as
marcas das trevas da ignorância?
Felizmente, no tocante a esta
situação, os seguidores de tais procedimentos são a minoria. Mas o que essa
minoria conseguiu? Nada além de enfraquecer uma entidade e torná-la vulnerável
aos abutres que não têm outro propósito a não ser o de se lançar como aves de rapina
sobre os fracos, e que se identificaram com o propósito declarado de destruir
por vingança. Os abutres aos quais me refiro são aquela entidade que professa
estar “servindo aos ideais do movimento Rosa-Cruz”. Essas Crônicas não valem o
tempo gasto para lê-las, e certamente não refletem o pensamento Rosa-Cruz de forma
nenhuma.
Eu quebrei meu silêncio e ao fazê-lo,
rogo para que os leitores desta carta mantenham sua concentração na realização
do Trabalho Espiritual, e se recusem a ser perturbados pela emotividade,
envolvendo-se em qualquer outra coisa que não seja a pureza de seu próprio
Trabalho. Não censurem nem briguem com a AMORC ou com seus assinantes por causa
dos atos de uns poucos. Aquela entidade precisa se curar e explorar as
possibilidades de sua nova estrutura e novo propósito declarados. Não se
rebaixem tornando-se envolvidos nas ações professadas pelas “Crônicas
Rosa-Cruzes”.
Devemos nos perguntar sobre seus
motivos e porque eles escolheram apresentar a verdade de forma tendenciosa e
injusta. Mantenham-se, de preferência, concentrados no Trabalho Espiritual e
permaneçam sem vacilar em sua Obra para o Movimento Rosa-Cruz.
Foi por causa da declaração de Kristie
Knutson sobre o término do processo, as inferências que ela faz e os boatos
resultantes que circularam sobre aquela declaração, que estou elaborando minha
própria declaração. Esta será a ultima vez que me refiro a este assunto até o
julgamento a ser realizado em Dallas em 1994. Então, tornarei públicos todos os
documentos, a correspondência trocada com os advogados da AMORC, a Comunicação Mútua
e outros itens relativos ao nosso acordo.
Primeiro: Knutson declara em sua
carta: “Embora não nos seja permitido revelar informações específicas sobre
cada acordo, podemos lhes dizer que os acordos foram favoráveis à AMORC e
incluíram o recebimento de fundos do Silicon Valley Bank e de vários outros
acusados”. Ela declara, e nos leva a crer, que o acordo entre mim e a AMORC
fora feito sob uma cláusula de confidencialidade e um manto de sigilo. Não o
foi. Tanto eu quanto a AMORC estamos realmente livres para divulgar toda e
qualquer informação relacionada ao nosso acordo. Quanto aos boatos gerados por
sua declaração de que a AMORC recebera dinheiro de mim como resultado de nosso acordo,
são uma inverdade. Nada paguei à AMORC ou a quem quer que fosse, indivíduo ou
entidade, com relação ao processo ou ao que foi acordado.
Segundo: sobre o boato que, no
decorrer da resolução de nossa ação judicial, eu concordei em renunciar o
direito que tinha como Imperator ou qualquer associação com o Rosacrucianismo,
mais uma vez é uma inverdade. De fato, aconteceu o contrário. Fui escolhido
como o sucessor de Ralph Lewis pelo próprio Ralph Lewis, e ele confirmara sua
escolha informando-a a um certo número de indivíduos pré-selecionados. Jurei
oficialmente e fiz uma promessa pessoal a Ralph Lewis que manteria e defenderia
aquele Ofício por toda a vida e que também escolheria meu sucessor no momento adequado.
Ainda mantenho, e continuarei a manter, a linhagem de Imperator a mim conferida
por Ralph Lewis.
Terceiro: quero deixar claro que não
busquei um acordo com a AMORC.
Eles me pediram um acordo e, tanto
quanto eu saiba, a todas as outras partes no processo.
Finalmente, gostaria de apresentar uma
breve cronologia dos eventos:
a)
Sexta-feira,
13 de abril de 1990: o processo judicial começa.
b)
25
de abril de 1990: escolho redefinir a guerra e concordo em negociar um acordo.
O acordo fracassa; concordo com a Injunção Preliminar, e retiro o Ofício do
Imperator da AMORC.
c)
De
abril a novembro de 1990: a AMORC redefine sua estrutura corporativa e nega o
status Tradicional do Imperator, redefinindo aquele Ofício como sendo idêntico
ao de Presidente de uma Corporação. A Corte sustenta que a Diretoria de uma
Corporação tem o direito de destituir um presidente pelo voto majoritário.
Considerando que a Corporação afirmou que Imperator significa presidente da
Corporação, a AMORC admite a retirada do Ofício Tradicional.
d)
Entre
novembro de 1990 e maio de 1993, tive pouco envolvimento ou conhecimento do
processo, exceto pelas questões relacionadas abaixo, que me envolviam
pessoalmente.
e)
Abril
de 1991: introduzo o Ofício do Imperator na Ancient Rosae Crucis.
f)
Novembro
de 1991: instruo meu advogado a desistir de minha reconvenção inativa contra a
AMORC.
g)
07
de janeiro de 1992: Efetiva-se a desistência de minha reconvenção em meu
prejuízo (a favor da AMORC).
h)
Fevereiro
de 1993: tomei conhecimento de que a AMORC e o Silicon Valley Bank entraram em
acordo. A AMORC desistiu de sua queixa contra o banco e o banco desistiu de sua
reconvenção contra a AMORC de conspiração e fraude. (Nota: em 1990, Donna
O’Neill escreveu que a AMORC pagara US$600.000 de taxa de empréstimo ao banco,
embora toda a questão ainda estivesse em litígio e tecnicamente não devesse ter
sido paga). Knutson agora escreve que a AMORC recebeu dinheiro do banco como
resultado do acordo entre eles. De acordo com os documentos do Tribunal, a
quantia paga à AMORC foi de US$290.000 — US$ 310.000 a menos do que a AMORC
lhes tinha pagado em 1990!
i)
Em
março de 1993, descubro que o julgamento deste caso está marcado para 14 de
junho de 1993.
j)
Em
maio de 1993, sou contatado pela firma de advocacia de San Francisco, Wallace
B. Adams, que representa a “Insurance Company of North America” (INA), a quem a
Suprema Grande Loja (SLG), AMORC Inc. requereu, em outubro de 1990, pagamento
de seguro. Eu jamais ouvira falar dessa companhia. Uma vez que a carta de
Knutson afirma: “... companhias seguradoras”, assumo que a AMORC tivesse mais
de uma. A firma de advocacia me mandou uma passagem de avião em maio de 1993, e
passei dois dias discutindo com eles o processo. Enquanto lá estive vi, pela primeira
vez, três documentos cruciais que nunca havia visto antes:
i.
Uma
apólice de seguro de responsabilidade criminal contra mim pela AMORC em maio de
1989;
ii.
Outra
apólice de seguro de responsabilidade criminal contra mim em outubro de 1989.
Ambas as apólices tinham validade de um ano. (Eu desconhecia qualquer uma das
apólices); e iii. Um documento de confirmação por telex enviado a Burnam Schaa
pela firma de Dean Whitter, confirmando que eles haviam enviado por telex a soma
de US$250.000 para Pittsburgh em fevereiro de 1990, conforme instruções de
Schaa. (Muitos de vocês devem se lembrar de minha alegação que, não somente não
autorizei a transferência daquela quantia, como nem ao menos dela sabia a não
ser semanas mais tarde. Schaa declarou sob juramento que não autorizara a
transferência.).
No que Irving Söderlund, em nome da
SGL, AMORC Inc., requereu o pagamento do seguro em outubro de 1990, no montante
de US$300.000, por “atos desonestos e fraudulentos de Gary L. Stewart e Nelson Harrison...”
com referência à transferência de US$250.000 (feita por Schaa) e uma
transferência de US$500.000 (que realmente autorizei), a companhia de seguros
começou a questionar a “honestidade” da reivindicação.
Através de suas próprias investigações
e de conversas comigo, a INA decidiu intervir contra a AMORC no processo e a
seguir deu entrada, naquele mesmo mês, nos documentos pertinentes. Eles
julgaram que todas as transações conduzidas por mim estavam de acordo com os
procedimentos estabelecidos pela AMORC.
Antes de ir a julgamento, mas depois
de intervenção, a AMORC repentinamente começou a buscar acordos com as partes
restantes do processo.
Não sei com que outras companhias de
seguro a AMORC “fez acordos”, mas conhecendo os eventos com a INA, duvido
seriamente que a AMORC tenha recebido algum dinheiro delas. Eu arriscaria dizer
que o contrário ocorreu, mas uma vez que o acordo entre eles foi confidencial,
eu realmente não sei.
k) Em 27 de maio de 1993, recebi um
fax dos advogados da AMORC declarando que estavam fazendo acordos com todas as
outras partes do processo e que eu era a última parte restante. Eles retirariam
a ação contra mim se eu:
i. Pagasse US$100.000 à AMORC; e
ii. Pagasse suas custas processuais
relativas à minha reconvenção.
Respondi através de um fax com quinze
itens. Entre outras coisas, declarei que estava pronto para ir a julgamento,
que não pagaria nenhuma quantia à AMORC, que a AMORC deveria pagar os honorários
de meu advogado e que meus três anos de salários não pagos fossem aplicados
como se segue:
i. 50%
a serem utilizados para o desenvolvimento da AMORC em Gana;
ii. 25% a serem utilizados para o
desenvolvimento da AMORC na Nigéria; e
iii.
25%
para aquisições para o Museu Egípcio Rosacruz.
Ainda afirmei que eu fosse parte
eqüitativa com a AMORC na redação e aprovação de uma declaração geral marcando
o fim do processo, e “que um documento fosse publicado pela AMORC esclarecendo
que o título “Imperator” como utilizado pela AMORC se refere ao Presidente da Corporação
e que ele é subserviente ao Conselho dos Grandes Mestres como declarado... e
que eu (Gary L. Stewart) detenho a legítima transmissão do Ofício do Imperator
a mim conferido por Ralph Lewis... (o qual, como registrado em Washington D.C.,
é somente meu enquanto eu viver, não podendo ser transferido a outro sem minha
permissão, a qual não dou agora ou em futuro próximo.)”. Concordei em declarar
que retirei o Ofício do Imperator da AMORC e não reivindicaria a AMORC.
Em 7 de junho de 1993, os advogados da
AMORC me telefonaram com uma contraproposta na qual cada um seguisse seu
caminho, pagasse as custas dos próprios advogados e não reivindicasse culpa ou
responsabilidade à outra parte. Concordei em princípio.
Em 18 de junho de 1993, os advogados
da AMORC enviaram por fax uma proposta para o comunicado mútuo. Fiz objeção a
vários pontos. Entretanto, meu interesse crucial era com a cláusula
identificadora: “Rosa-Cruzes, uma Corporação da Califórnia sem fins
lucrativos”, usada para identificar a AMORC. Objetei, declarando que o uso, por
eles, da palavra “Rosa-Cruz” implicaria que eu não o era. Uma vez que eu era o
Imperator de um Movimento Rosa-Cruz, tal admissão de minha parte seria uma
inverdade.
Além disso, eu entendia que a AMORC
era agora uma Corporação Canadense, como ela havia anunciado. Assim sendo, eu
queria esse ponto esclarecido.
Em 23 de junho de 1993, os advogados
da AMORC responderam. Eles concordaram em não usar a palavra “Rosa-Cruz” e
mudaram a cláusula identificadora para “SLG, AMORC Inc”. Mais tarde declararam
que “... a Suprema Loja e a Grande Loja Inglesa tornaram-se entidades legais independentes...
a Grande Loja Inglesa tornou-se a sucessora interessada legal dos direitos e
responsabilidades do processo no início de 1991...
“Colocado de maneira simples, a
Corporação Canadense sem fins lucrativos a que você faz referência é uma nova
entidade legal que não tem interesse neste processo.”.
Respondi em 29 de junho de 1993,
afirmando que entendia que eles estavam dizendo que em janeiro de 1991, a SGL,
AMORC Inc. foi dissolvida nos EUA e mudou para o Canadá como uma “nova” Corporação
e que também em janeiro de 1991, uma nova Corporação chamada Grande Loja
Inglesa da AMORC foi formada. Se nenhuma das entidades existia antes daquela
data, quem está legitimamente me acionando? Também declarei que a remoção da
SGL, AMORC Inc. para o Canadá era, no meu entender, uma violação da ordem
restritiva relacionada à ação que a AMORC movera contra mim e objetei que
ninguém fora notificado, muito menos os tribunais. Mais ainda, declarei que
nenhuma moção fora feita ante as cortes nomeando a Grande Loja Inglesa como
sucessora legal e, subseqüentemente, a despeito do que possa ter sido
pretendido, eu não faria nenhum acordo com uma Corporação que nem mesmo existia
na época do início do processo. Finalmente, declarei que não assinaria nenhum
acordo identificando a SGL, AMORC Inc. como uma Corporação da Califórnia. Eu
acrescentei a palavra “Canadense”.
Em 9 de julho de 1993, eles
responderam, dizendo que eu estava negociando com a SGL, AMORC Inc. e sugeriram
remover a “... identificação das partes por referência ao Estado de
incorporação ou residência”. Em outras palavras, a SGL, AMORC Inc. não seria
referida como uma Corporação da Califórnia ou Canadense.
Como só recebi a carta deles, datada
de 9 de julho de 1993, em 25 de julho, devido a um erro tipográfico que eles
cometeram no meu endereço, eu a respondi em 28 de julho de 1993, afirmando:
“Entendo, pelo seu segundo parágrafo que a entidade com a qual estou atualmente
negociando e que iniciou este processo é a SGL, AMORC Inc., a qual era uma
Corporação da Califórnia em abril de 1990, e depois se tornou uma Corporação
Canadense em janeiro de 1991... se os senhores puderem... me garantir que tal
remoção (“da Califórnia” ou “Canadense”) é apropriada perante a corte, não
farei objeções.”.
Sua carta de 2 de agosto de 1993 me
garantiu que tal remoção era apropriada e com esse entendimento, concordei com
o comunicado mútuo.
l) Em 10 de agosto de 1993, a AMORC
abandonou sua ação contra mim em seu prejuízo (a meu favor). Os termos da
conclusão são muito simples.
Nenhum dinheiro foi trocado, ninguém
reivindica culpa ou responsabilidade e ninguém admite qualquer transgressão ou
má ação.
Tivesse a declaração de Knutson
simplesmente afirmado que o processo acabara, a minha declaração teria sido a
mesma. Foi devido a implicações e boatos que senti a necessidade de entrar em
maiores detalhes para esclarecer a verdadeira natureza da situação. Por favor,
não me contatem com relação a este assunto, uma vez que permanecerei em
silêncio até o Tribunal. (4)
Finalmente, as ações provam a
veracidade ou as mentiras das palavras. As ações da AMORC foram: dissolver,
realizar nova incorporação e se mudar para fora do país, negar o Ofício do
Imperator e redefini-lo como Presidente da Corporação, erradicando, dessa
forma, os aspectos tradicionais e fraternais do Movimento Rosa-Cruz. Mas isto
não é necessariamente algo ruim. A AMORC redefiniu seu propósito como uma
Corporação orientada ao público, devotada à educação pública do termo
“Rosa-Cruz”. Ela não declara ser uma Ordem fraternal. O mundo realmente
necessita de organizações como essa e ela deveria ser apoiada em seu trabalho —
não criticada ou atacada por inimigos vingativos, como vem ocorrendo atualmente.
Mas o mundo também precisa de um
veículo fraternal, devotado à perpetuação do Movimento Rosa-Cruz e das
Tradições, e tal veículo é a Confraternidade Rosae Crucis (CR+C), que também
mantém e perpetua a integridade do Ofício do Imperator. Estou satisfeito que
meu Ofício tenha mantido essa integridade a despeito dos ataques de seus
inimigos.
Com Paz Profunda,
Gary L. Stewart
IMPERATOR